Fujindo da Gordura Trans

Você sabe o que é gordura trans? São gorduras insaturadas que sofrem um processo de hidrogenação das gorduras vegetais (quando os líquidos em temperatura ambiente passam para a forma sólida ou semissólida)
As gorduras trans estão presentes numa grande parte dos alimentos que consumimos diariamente principalmente nas batatas fritas, nos bolos, nos biscoitos cream cracker e nas bolachas recheadas, no chocolate, nos salgadinhos, no sorvete, na pipoca de micro-ondas, na margarina e em muitos outros alimentos industrializados.
O que leva a indústria a utilizar esta vilã é por que ela dá mais consistência a esses produtos, melhorando sua textura, deixando-os mais crocantes, e conservando-os por mais tempo.
Há alguns anos atrás, ninguém dava muita importância a esse tipo de substância e as gorduras saturadas eram as únicas apontadas como “vilãs da dieta”. Algumas instituições de saúde pública no mundo começaram a alertar a população sobre os riscos de seu consumo excessivo. A Universidade Wake Forest, dos EUA, e a revista especializada New England Journal of Medicine, foram as primeiras a divulgar pesquisas relacionadas a este assunto.
No Brasil o consumo per capita desse componente é estimado em 6,6 g diárias, uma quantia considerada abusiva levando em consideração que o indicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) são de 2 g.
Os problemas para a saúde são muitos, a gordura trans é responsável pela formação da gordura visceral que pode desencadear síndrome metabólica, diabetes e pressão alta, entre outros problemas sérios. Só para se ter uma idéia, o consumo de 5 g diárias desse tipo de gordura aumenta em 25% o risco de doenças cardíacas.
Embora seja de origem vegetal, a trans é modificada industrialmente e por isso o corpo humano não consegue absorvê-la. Além de sua inutilidade para nosso organismo, ela é responsável por diminuir o colesterol bom (HDL) e aumentar o ruim (LDL).
Antes de consumir um produto fique atento as informações da embalagem e fuja da gordura trans, seu corpo agradece.

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