Evidente que a proliferação do Aedes aegypti esta fora de controle em todas as regiões do Brasil e enquanto, poucos lucram com esta situação que mais se assemelha com a "indústria da seca", outros lutam desesperadamente contra este mal que aflige a população.
A Universidade de São Paulo (USP) em parceria com a empresa britânica Oxitec implementam a disseminação de uma espécie de Aedes geneticamente modificado no território brasileiro.
Em meados do mês de Abril, o Município de Piracicaba, no interior de São Paulo, dará inicio ao projeto, que pretende inserir em uma área de 54 hectares da cidade, uma linhagem de machos do mosquito Aedes aegypti, que foram geneticamente modificados. Os insetos com os genes alterados após se adaptarem, copulam com as fêmeas originais do ambiente e geram descendentes que não conseguem chegar a fase adulta.
A tendência será a diminuição gradual da população de mosquitos e além disso os machos transgênicos não picam e não transmitem doenças.
A expectativa da empresa é que, logo após seis meses da liberação do "novo" espécime, o nível da população de mosquito transmissor da dengue e da chikungunya ( doença também transmitida pelo Aedes aegypti) na área tratada caia significativamente em relação às áreas não tratadas.
Com dados positivos do projeto, se dará a expansão em larga escala em demais regiões de infestação do mosquito, quem sabe em breve, nossa região não possa implementar projetos semelhantes.
A região noroeste do estado de São Paulo tem sofrido com índices alarmantes de dengue e Fernandópolis mesmo mantendo o avanço da doença em níveis toleráveis, anceia pelo efetivo extermínio deste mal.
0 comentários :