Durante o encontro que marcou o lançamento da ZPE Paulista, o prefeito Luiz Vilar disse que o próximo passo agora, é a construção de um aeroporto de cargas, com pelo menos três mil metros de pista, que permita a aterrissagem e decolagem de aviões de carga de grande porte. As ZPE depende criticamente de logística, tanto para escoamento e recebimento de produtos e mercadorias do exterior, quanto a de suprimento de fornecedores internos. Não é essencial que a ZPE fique perto de um porto ou aeroporto, mas tem que ter logística. E logística, como disse o próprio professor Helson, Fernandópolis tem de sobra. Mas, o aeroporto passa a ser uma peça fundamental para o bom funcionamento e agilidade do complexo.
“Agora precisamos procurar parceiros interessados e investir no negócio. O convite está aberto e os interessados terão todo o nosso apoio”, declarou o prefeito, que acredita que uma obra dessa envergadura, entre a compra de área, construção de pista e infraestrutura, venha exigir um investimento da ordem de R$5 milhões.
Por outro lado, o investimento em infraestrutura do primeiro módulo da ZPE Paulista, está estimado em R$10 milhões, que será bancado pela empresa privada que vai administrar o pólo industrial. A primeira fase do projeto vai exigir a colocação de cerca em toda área, sistema de vigilância e a construção do prédio da Receita Federal. A terraplangem da área, deve ser iniciada numa segunda etapa de implantação do projeto, mas segundo garantiu o professor José Ataides, a ZPE Paulista deve entrar em funcionamento dentro de um ano e meio.
Vilar informou ainda que duas missões estrangeiras já estiveram na cidade, interessadas na ZPE, e disse, sem revelar nomes, que mais de 12 empresas de grande porte já manifestaram interesse em se instalarem na ZPE Paulista.
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